domingo, 7 de dezembro de 2014

UMBANDA E O MEIO AMBIENTE

A natureza é sabia!
Sabia abundante e paciente.
Sabia por que traz em si o mistério da vida, da reprodução, da interação perfeita e equilibrada entre seus elementos.   Abundante em sua diversidade, em sua riqueza genética, em sua maravilha e em seus encantos.  
E é paciente, não conta seus ciclos em horas, minutos e segundos, nem no calendário gregoriano com o qual nos acostumamos a fazer planos, cálculos e contagens.  Sobre tudo é generosa, esta no mundo acolhendo o homem com sua inteligência, seus significado divino, desbravador, conquistador e insaciável. Ás vezes, nesse confronto, o homem extrapola seus poderes e ela cala. Noutra, volta-se, numa auto defesa, e volta-se contra a obra humana, tornando a ocupar seu espaço e sua importância.
A Umbanda e o Candomblé são religião cujos cultos baseiam-se nas energias da natureza.
A degradação desta vem prejudicando nossas praticas religiosas, a ponto de quase não mais ser possível realizarmos nossas oferendas e obrigações nas matas e nas cachoeiras, porque na maioria delas, a sujeira e a devastação retiram toda a energia positiva do lugar e em outros casos, porque os governos, como forma de preservar estes locais sagrados, passaram a proibir nossas praticas religiosas.
A legislação ambiental é cada vez mais dura e severa com os depredadores
Culpa nossa porque durante anos, ao realizarmos nossas praticas, deixávamos para trás uma enorme quantidade de lixo, muitas vezes não degradável, entulhando as matas, além da falta de atenção com os locais onde as velas eram acesas.
LEI DE CRIMES AMBIENTAIS
Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998
Seção II    Dos Crimes contra a Flora
Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção:
Pena – detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Seção III    Da Poluição e outros crimes Ambientais
Art.54 Causar Poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos a saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:
Pena – reclusão, de um a quatro anos e multa.
Umbandista Preserve a Natureza e o Meio Ambiente, A sabedoria o entendimento e o respeito às Leis deve ser o princípio de conduta de todo Filho de Umbanda.


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Baianos

 
São uma linha de trabalhadores de Umbanda pertencentes à chamada linha das almas, a mesma dos Pretos Velhos suas giras são encontradas sobre tudo em São Paulo.
 A correspondência no Rio de Janeiro é com a linha dos Malandros, cujo maior representante é Zé Pelintra. Outras linhas trabalham na gira dos baianos como por exemplo: Boiadeiros, Marinheiros e em alguns terreiros os Mineiros.   Sempre com seu coco (mistura de cachaça e mel colocada dentro de um coco), a linha baiano está sempre disposta a ajudar os filhos de fé com seus conselhos e sua proteção. Esta linha trabalha tanto na Umbanda quanto na Quimbanda, geralmente não dece nos trabalhos de esquerda (exceto Zé Pelintra), mas tendo a sua permissão para atuar na Quimbanda no plano espiritual.
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BAIANOS

SALVE O GRANDE CRUZEIRO DA BAÍA. MEU PAI..!
Durante muitos anos a linha dos baianos foi renegada e os trabalhos feitos com ela eram vistos com restrições. Dizia-se que por não ser uma linha diretamente ligada às principais, era inexistente, formada por espíritos zombeteiros e mistificadores. Aos poucos eles foram chegando e tomando conta do espaço que lhes foi dado pelo astral e que souberam aproveitar de forma exemplar. Hoje se tornaram trabalhadores incansáveis e respeitados, tanto que é cada vez maior o número de baianos que está assumindo coroas em várias casas. A alegria que essa gira nos traz é contagiante. Os conselhos dados aos consulentes e médiuns demonstram uma firmeza de caráter e uma força digna de quem soube aproveitar as lições recebidas. Atualmente já temos o conhecimento de que fazem parte de uma sublinha e nessa designação podem vir utilizando qualquer faixa de trabalho energético, ou seja, podem receber vibrações de qualquer das sete principais linhas de Umbanda. Têm ainda um trânsito muito bom pelos caminhos de exu, podendo trabalhar na esquerda a qualquer momento em que se torne necessário.
Cientes dessa valiosa capacidade, nós dirigentes, sempre contamos com eles para um desmanche de demanda ou mesmo sérios trabalhos em que a magia negra esteja envolvida. Com eles conseguimos resultados surpreendentes. Quando se fala na Baía, nossos pensamentos são imediatamente remetidos para uma terra de espiritualidade e magia. O povo baiano é sincrético e ecumênico ao extremo, nada mais natural que sejam escolhidos para essa homenagem de lei que é como se deve ver a questão. Vale ainda lembrar que nem todos os baianos que vêm a terra realmente o foram em suas vidas passadas, esses espíritos agruparam-se por afinidades fluídicas e dentre eles há múltiplas naturalidades. O Baiano representa a força do fragilizado, o que sofreu e aprendeu na "escola da vida" e, portanto, pode ajudar as pessoas. O reconhecido caráter de bravura e irreverência do nordestino migrante parece ser responsável pelo fato de os baianos terem se tornado uma entidade de grande frequência e importância nas giras paulistas e de todo o país, nos últimos anos. Os baianos da Umbanda são pouco presente na literatura umbandista. Povo de fácil relacionamento, comumente aparece em giras de Caboclos e pretos velhos, sua fala é mais fácil de entender que a fala dos caboclos. Conhece de tudo um pouco, inclusive a Quimbanda, por isso podem trabalhar tanto na direita desfazendo feitiços, quanto na esquerda. Quando se referem aos Exus usam o termo "Meu Cumpadre", com quem tem grande afinidade e proximidade, costumam trazer recados do povo da rua, alguns costumam adentrar na Tronqueira para algum "trabalho". Enfrentam os invasores (kiumbas, obsessores) de frente, chamando para si toda a carga com falas do gênero "venha me enfrentar, vamos vê se tu podes comigo". Buscam sempre o encaminhamento e doutrinação, mas quando o Zombeteiro não aceita e insiste em perturbar algum médium ou consulente, então o Baiano se encarrega de "amarrá-lo" para que não mais perturbe ou até o dia que tenha se redimido e queira realmente ser ajudado. Costumam dizer que se estão ali "trabalhando" é porque não foram santos em seu tempo na terra, e também estão ali para passarem um pouco do que sabem e principalmente aprenderem com o povo da terra.
São amigos e gostam de conversar e contar causos, mas também sabem dar broncas quando veem alguma coisa errada. Nas giras eles se apresentam com forte traço regionalista, principalmente em seu modo de falar cantado, diferente, eles são “do tipo que não levam desaforo pra casa”, possuem uma capacidade de ouvir e aconselhar, conversando bastante, falando baixo e mansamente, são carinhosos e passam segurança ao consulente que tem fé. Os Baianos na Umbanda são “doutrinados”, se assim podemos dizer, apresentando um comportamento comedido, não xingam, nem provocam ninguém. Os trabalhos com a corrente dos Baianos trazem muita paz, passando perseverança, para vencermos as dificuldades de nossa jornada terrena. A Entidade pode vir na linha de Baianos e não ser necessariamente da Bahia, da mesma forma que na linha das crianças nem todas as entidades são realmente crianças. Os Baianos são das mais humanas entidades dentro do terreiro, por falar e sentir a maioria dos sentimentos dos seus consulentes. Talvez por sua forma fervorosa de se apresentar em seus trabalhados no terreiro, aparentem ser uma das entidades, mais fortes ou dotadas de grande energia (e na verdade são), mas na Umbanda não existe o mais forte ou fraco são todos iguais, só a forma do trabalho é que muda. Adoram trabalhar com outras entidades como Erês, Caboclos, Marinheiros, Exus, etc. São grande admiradores da disciplina e organização dos trabalhos. São consoladores por natureza e adoram dar a disciplina de forma brusca e direta diferente de qualquer entidade.
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ORAÇÃO AO SENHOR DO BONFIM.
Meu senhor do Bonfim, encontro-me em tua presença para te pedir toda a graça que quiseres me dar, Senhor perdoa todos meus erros que por ventura eu tenha cometido, dai-me força para vencer todas as tentações e malfeitos do inimigo,   
Que o sagrado Orixá Ogum corte com sua espada todo e qualquer mal que venha me cercar,
Que Yemanjá, Rainha do mar, com a tua proteção leve sob grilhões para o fundo do mar toda a inveja que sobre mim recair,
Que minha Mãe Oxum leve consigo todas as lagrima que eu tenha que chorar, para nunca o desespero ou a desgraça me alcance,
Que a poderosa Iansã Mãe do vento e do tempo afaste de mim toda a tempestade, para que os ventos da bonança me traga prosperidade,
Que toda a fortuna do mudo possa chegar às minhas mãos com a força e proteção do grande Orixá Oxum Maré,
Que o Senhor Xangó do alto de sua pedreira possa solidificar todos os bens que eu alcançar,
Salve Nosso Senhor do Bonfim, salve todos os Orixás, Guias e Protetores salvem os Baianos amem.

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               BABALAÔ VAL DE OGUM...               

ORIXÁ TUDO SABE, TUDO VÊ

Visitando um Templo de Umbanda presencie uma discussão de Ogan ou (tabaqueiros como são chamados na Umbanda), um Ogan era visita, outro era o do Templo, o visitante pediu para bater a tabaque, o do Templo disse que não, com um ton. Agressivo, porque avia sido feita uma obrigação e tinha ordem da entidade chefe do Templo, para não deixar ninguém por a mão no atabaque que não fosse daquele Templo.
Bom no calor daquela discussão o baiano entidade do Sacerdote daquele Templo chamou, outro rapaz que estava na assistência e disse: - Meu filho venha louvar os Santos tome a tabaque e bata de coração para os nossos Orixás.
Esse outro rapaz é também Ogan, e não era conhecido por ninguém ali ele era de outra cidade, ele se levantou e agradeceu a entidade presente e bateu a tabaque e louvou os Orixás e o trabalho daquele dia foi muito divino!
Bom o que quero comentar é o seguinte no meu modo de ver esse acontecimento, Ogan daquele Templo poderia ser mais humilde e dizer com mansidão: - O meu irmão, a entidade que é o mentor aqui de nosso Templo me deu uma ordem, que por certo período de tempo ninguém que não faça parte da Curimba de nosso Templo poderá por a mão no coro, mas irei pedir a permissão para você tocar conosco.
 E deixasse as entidades se entender com aquele Ogan.
Com certeza as entidades teriam somente palavra de fé para ele!
Outra observação minha, é que outro rapaz da assistência que também era Ogan, não pediu para tocar e nem falou a ninguém que era Ogan, mais a entidade que presidia o trabalho daquela noite um baiano, o chamou com todas as honrarias que um Ogan merece e pediu a ele que tocasse com o coração!
Amados Ogan, médiuns da corrente, Pais e Mães de Tendas, quando somos o que somos para Deus para nossos amados Orixás não é preciso dizer aonde vamos olha eu sou Ogan eu sou médium eu sou Pai ou Mãe de Santo, com toda a certeza que no Templo que chegarmos e ali tiver um Orixá verdadeiro, com certeza ele sabe quem somos!
                               


Babalaô Val de Ogum

Significado das palavras na umbanda

Abaré:= Médium já desenvolvido.

Abaré – Guassu:= Grande trabalho.

Abaré – Mirim: = Médium em início de desenvolvimento.

Alquidar:= Vasilha de barro onde se coloca comida votiva.

Terreiro de Umbanda: = O mesmo que Templo, ou conjunto de pessoas nele contida.

Caboclo: = Entidade representando a sabedoria dos antepassados.

Amassi ou Amaci: = Líquido preparado de folhas sagradas, maceradas em água, deixando repousar durante sete dias, destinado a banhar a cabeça dos médiuns.

Amarrado:= Estado em que o endivido esta atingido por vibrações maléficas, que prejudica sua vida, seus negócios Etc....

Oxalá Divino: = Na Umbanda secritizado em Jesus Cristo.

Amuleto: = Objeto consagrado com a finalidade protetora (poder passivo), que se traz pendurado no pescoço, na roupa, guardado no bolso, bolsa ou em casa, considera-se que tenha o poder de afastar maus fluidos, que trazem doenças, má sorte etc... pode ser medalha, figura,inscrição ou objetos, dentro de um saquinho ou qualquer coisa “preparada”, para defesa, qualquer material pedra, ferro, marfim, madeira, pano, etc...

Aparelho: = O próprio Médium, a pessoa que é o intermediário entre os Orixás ou a entidade que sé comunica.

Aruanda: = Céu; lugar onde moram os Orixás e entidades superiores.

Ajeum: = Comida, nome dado para as comidas votivas servidas dentro do terreiro.

Dar passagem: = Ato do Orixá ou Guia deixar o Médium para que outra entidade incorpore no Médium.


Dar passes: = Ato da entidade, através do médium incorporado, emitir vibrações positivas para anular as más influências sofridas pelas pessoas, através de feitiço, olho gordo, inveja, etc...

Demanda: = Desentendimento, lutas entre Orixás, entidades ou Exus, entre terreiros, entre pessoas de um terreiro, ou do mesmo terreiro.

Descarregar: = Tirar ou Livrar alguém de vibrações maléficas ou negativas.

Descer: = Ato de Orixá ou entidades incorporar, no médium.

Descarga: = Ação de afastar do corpo de alguém ou de um ambiente, vibrações negativas ou maléficas, por meio de banhos, passes, defumação, queima de pólvora.

Desencarnar: = Ato guando o espírito da pessoa deixar o corpo, morrer.

Desenvolvimento: Ato de aprendizado dos iniciados para melhorar sua capacidade mediúnica; com a finalidade de incorporar espíritos, não cair no chão, controlar o transe mediúnico, ECT...

Despachar: = O mesmo que tirar, jogar fora ou enviar, arriar em local determinado pelos guias, entidades ou Orixás, os restos de oferendas.

Despacho: = Oferenda feita a Exu com a finalidade de enviá-lo como mensageiro aos Orixás e de conseguir sua boa vontade, para que a cerimônia a ser feita, não seja perturbada.

Despacho: = Objeto que contém vibrações, maléficas para atingir a quem tocar porisso, que ao ver um despacho não toque.

Despacho: = Oferta feita por terreiro de Quimbanda com a finalidade de pedir o mal para alguém, geralmente posto em encruzilhada.

Despacho: = Oferenda a Exu com a finalidade de desfazer trabalhos maléficos, colocada no mato nos rios ou encruzilhada etc... Das ofertas votivas trocadas no templo por outras novas. 

Gira: = Sessão religiosa, com cânticos e danças para cultuar as entidades espirituais.

Gira de Caboclo: = Sessão religiosa, o mesmo que gira, só que voltada única e exclusivamente para a linha de caboclo.                             

Guia: = Colar ritualístico especial para cada entidade.

Guia Protetor: = Entidade espiritual, espírito superior, alguns são o guia protetor do terreiro outros do médium geralmente o guia do terreiro incorpora no dirigente espiritual do templo.

Pai de cabeça: = Orixá ou entidade principal do médium seu protetor.

Guia de frente:= O mesmo que pai de cabeça.

Homem da rua: = Exu.

Povo da encruzilhada: = Exus e pomba-gira.

Pomba-gira ou Pombo-gira: = Exu Mulher.

Incorporação: Transe, possessão mediúnica.

Incorporar: = Entrar em transe “receber” a entidade.

Lei de Umbanda: = A crença na Umbanda e em seus rituais.

Linha branca: = Ritual visando unicamente o bem.

Linha cruzada: = Ritual com influência de duas ou mais procedência.

Linha das Almas: = Corrente Vibratória que congrega os espíritos evoluídos de antigos escravos africanos (Pretos Velhos).

Linha de cura: Ritual que se o culpa mais com a cura física e espiritual do adepto de Umbanda.

Macaia: = Folhas Sagrada ou Local das matas onde se reúne os terreiros para suas obrigações.        

Legião: = O mesmo que falanges conjunto de seres espirituais de grande evolução ou conjunto de espíritos elementares (Exus) ou exercito de seres espirituais.

Fechar a Gira: = Encerrar uma sessão, um trabalho espiritual ou uma cerimônia em que tenha havido formação de corrente vibratória.

Feitiço: = Irradiação de forças negativas, maléficas para atingir alguém.  

Filho de Fé: = Designação dada ao médium iniciante ou médium seguidor daquela casa.

Firmar cabeça: = Concentrar-se para a incorporação.

Porteira: = Entrada do Templo.

A firmar a porteira: = Riscar na entrada do Templo, um ponto especial para dar proteção de más influências ou fazer defumação na entrada, firmar = dar segurança.

Firmar o Anjo da Guarda: = Fortalecer por meio de rituais especiais e oferendas de comida votivas o Orixá patrono do Médium.

Firmar ponto: = Cantar coletivamente o ponto (cântico) determinado pela entidade que vai dirigir os trabalhos para conseguir uma concentração maior na corrente espiritual.

Firmeza: = O mesmo que segurança, conjunto de objetos com forças místicas (axé) que enterrados no chão protegem um terreiro e constitui sua base espiritual.

Fluídos: = Emanações positivas ou negativas, das forças cósmicas que podem ser manejadas por agentes espirituais para o bem ou para o mal.

Força Espiritual: = Poderes e conhecimento que um médium tem quando em transe e quando as entidades que o protege têm grande poder, e são fortes é importante no mundo espiritual (astral).

Fundamentos: = Conhecimento, doutrina, firmamento, principio e Teoria; as leis de umbanda e suas crenças.

Fandanga: = Pólvora.

Casa das almas: = Pequeno cômodo com velas e cruzes, quartinhas ou copos com água, alguns Templos colocam a imagem de Obaluaiyê.

Canzuá: = Casa, Terreiro, Templo, Local.

Canzuá Limpa: = Casa limpa, Templo livre de más influências e de demandas.

Catimbozeiro: = Termo usado para chefe de catimbó, no sentido de feiticeiro terrível.

Cavalo: = Pessoa que serve de suporte para o Orixá ou entidade, médium.

Chefe de cabeça: = Entidade guia protetor do médium ou a primeira entidade incorporar pela primeira vez no médium.

Chefe de Falange: = entidade espiritual muito evoluída já livre de reencarnação que serve com guia a um conjunto de espíritos também adiantados e vibrantes em uma mesma corrente espiritual

Chefe de Terreiro: = O mesmo que dirigente espiritual.

Chefe de Legião: = Entidade de grande evolução espiritual, que “descem” nos terreiros representando Orixás dentro de suas linhas ou correntes vibratórias.

Choque de corrente: = Quando duas forças de igual, poder se encontra ou o mesmo que retorno ao de voltarem ás más vibrações de um feitiço, atingindo que o fez ou encomendou.

Compadre: = Designação dada para Exu.

Dar firmeza no terreiro: = Riscar ponto perto ou sob o altar, defumar, cantar, etc...são feitas antes de uma sessão, para afastar ou impedir a entrada de más influências espirituais.

Babá: = Termo que entra em grande número de palavras, com diferentes significados no sentido de pai, compõe o nome de diferentes sacerdotes: Babalorixá, Babaojê, Babalossain, Babaluá, Babalaô etc... também chefe feminino nos templos de Umbanda = Babá.

Babalorixá: = Chefe masculino de terreiro; sacerdote Candomblé ou de Umbanda (a Umbanda também o usa Babalaô) denominado popularmente “Pai de Santo”, dirige tanto o corpo administrativo como o sacerdotal, substitui o axogum (do Candomblé) e pode colher as ervas sagrada, orienta a vida da comunidade religiosa.

Banda: = Lugar de origem da entidade.

Patuá: = Um saquinho de pano ou coro, contendo uma oração ou imagem de santo, usado como proteção

Cabeça Maior: = Pessoa de alta hierarquia no Templo.

Cabeça de Legião: = Exu batizado, chefe daquele Templo que controla os mais atrasados.     

Calunga grande: = Mar, oceano.

Calunga pequena: = Cemitério.

Capangueiro: = Termo usado no sentido de companheiro.

Caricó: = Templo, Terreiro.

Carregado: = Pessoa que esta com vibrações perturbadora espiritual, o que demonstra por mal-estar, medo sem causa, sintomas de doenças sem telas.

Caruruto: = Charuto.

Macumba: = Antigo instrumento musical africano usado outrora nos terreiros afro-brasileiros, nome dado, que os leigos usam para denegrir a Umbanda, nome que os leigos usam para designar “despacho” de rua (pejorativo).

Madrinha: = O mesmo que dirigente espiritual, Mãe de santo, Babá Sacerdotisa.

Mandinga: = Feitiço, encantamento, também praga rogada em voz alta.

Manifestação: = Incorporação ou transe mediúnico.

Manifestar: = Ato de um ser espiritual incorporar em alguém, tomar conta do corpo de alguém.

Marafo: = Aguardente, termo muito usado pelos Exus.

Matéria: = corpo, parte material do médium.

Encosto: = Espírito de pessoas mortas que se junta a uma pessoa viva, conscientemente ou não, prejudicando-a com suas vibrações negativas.

Encruzilhada: = local onde habitam os Exus; o cruzamento dos caminhos como, vias férreas, ruas etc...

Engira: = O mesmo que gira - trabalho, sessão, com entidades espirituais da Umbanda.

Espírito de Luz: = espírito muito desenvolvido, superior e puro.

Escora: Pessoas cuja capacidade mediúnica, que suporta os baques de espíritos obsessores sem ser prejudicados. Os chamados de médiuns de transporte.
Espírito sem luz: = espírito inferior pouco evoluído apegado ainda às coisas da matéria.

Espíritos obsessores: = espíritos sem nenhum desenvolvimento ou entendimento espiritual, que se apossam das pessoas fazendo-as sentirem doentes prejudicado-as em todos os sentidos da vida, material ou espiritual.