Visitando um Templo de
Umbanda presencie uma discussão de Ogan ou (tabaqueiros como são chamados na
Umbanda), um Ogan era visita, outro era o do Templo, o visitante pediu para
bater a tabaque, o do Templo disse que não, com um ton. Agressivo, porque avia
sido feita uma obrigação e tinha ordem da entidade chefe do Templo, para não
deixar ninguém por a mão no atabaque que não fosse daquele Templo.
Bom no calor daquela
discussão o baiano entidade do Sacerdote daquele Templo chamou, outro rapaz que
estava na assistência e disse: - Meu filho venha louvar os Santos tome a
tabaque e bata de coração para os nossos Orixás.
Esse outro rapaz é
também Ogan, e não era conhecido por ninguém ali ele era de outra cidade, ele
se levantou e agradeceu a entidade presente e bateu a tabaque e louvou os
Orixás e o trabalho daquele dia foi muito divino!
Bom o que quero comentar
é o seguinte no meu modo de ver esse acontecimento, Ogan daquele Templo poderia
ser mais humilde e dizer com mansidão: - O meu irmão, a entidade que é o mentor
aqui de nosso Templo me deu uma ordem, que por certo período de tempo ninguém
que não faça parte da Curimba de nosso Templo poderá por a mão no coro, mas
irei pedir a permissão para você tocar conosco.
E deixasse as entidades se entender com aquele
Ogan.
Com certeza as entidades
teriam somente palavra de fé para ele!
Outra observação minha,
é que outro rapaz da assistência que também era Ogan, não pediu para tocar e
nem falou a ninguém que era Ogan, mais a entidade que presidia o trabalho
daquela noite um baiano, o chamou com todas as honrarias que um Ogan merece e
pediu a ele que tocasse com o coração!
Amados Ogan, médiuns da corrente, Pais e Mães de
Tendas, quando somos o que somos para Deus para nossos amados Orixás não é preciso
dizer aonde vamos olha eu sou Ogan eu sou médium eu sou Pai ou Mãe de Santo,
com toda a certeza que no Templo que chegarmos e ali tiver um Orixá verdadeiro,
com certeza ele sabe quem somos!
Babalaô Val de Ogum
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